A adolescência é uma fase cheia de mudanças, tanto físicas quanto
comportamentais. Nessa fase o corpo de menina começa a revelar os traços
de uma futura mulher, suas ideias amadurecem e o desejo sexual começa a
surgir. É também nessa hora que diversas dúvidas sobre sexualidade
surgem, e uma das mais comuns é sobre os riscos e benefícios do uso das
pílulas.
Ainda há certa desconfiança sobre a utilização dos anticoncepcionais
orais na adolescência. Existem muitas dúvidas sobre o uso das pílulas
logo no início da vida sexual e possíveis riscos à fertilidade. Mas na
maioria das vezes essa desconfiança não passa de mito.
Os contraceptivos orais são formados pela combinação de hormônios,
orgânicos ou sintéticos, que agem evitando a ovulação e alterando o muco
cervical e o tecido uterino para impedir a fecundação, não interferindo
negativamente, no geral são bem toleradas e com poucos efeitos
colaterais.
Além do uso das pílulas na adolescência não oferecer riscos à
fertilidade, ele ainda oferece benefícios à paciente. Muitas meninas, no
início de sua vida reprodutiva, apresentam menstruação desregulada,
fortes cólicas menstruais e problemas de pele, como as temíveis
espinhas. Os anticoncepcionais orais, por meio dos seus hormônios,
auxiliam na regulação do ciclo menstrual e nos demais hormônios
envolvidos, regulando assim os sangramentos, reduzindo as cólicas, a
oleosidade na pele e, em alguns casos pode melhorar as espinhas.
Vale lembrar que, antes de decidir tomar alguma pílula, é preciso
conversar com um ginecologista. Nem todas as mulheres podem tomar
pílulas, somente este especialista, por meio de exames clínicos ou
laboratoriais, poderá indicar o melhor medicamento para cada
adolescente.
Fonte:
HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001
HATCHER, R.A.; RINEHART,W.; BLACKBURN, R.; GELLER, J. S.; e SHELTON, J. D..; Pontos Essenciais da Tecnologia de Anticoncepção. Beltimore, Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, Programa de Informação de População, 2001
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